A novidade já não é o máximo.
Hoje, só me traz enfado.
É novo sobre novo,
Todo dia, o tempo todo.
Não vejo no hodierno
Nada que me salte
Aos olhos.
Resta aprender com os velhos
Cujo grande e principal
Exercício,
É olhar pro nada
Pra apreender tudo
Ah, os velhos
Agora os entendo
Em seu olhar de aprisionados
Em sua lágrima de angustia
Em seu suspiro
Prolongado
Buscando lenitivo
Para seus aparentemente
Infindáveis minutos restantes
Ah, os velhos!
Cansados do consumo
Que é acordar todos os dias
Como convosco aprendo…