Busquei
Em tolas teorias
A minha missão
Algo em que pudesse Crer…
Sonhei
Que era filho de
Um pai do céu
Mas o que pude perceber
É que nada disso
Faz sentido
Se não existir
Amor comigo mesmo
Motivos pra sorrir
Começo a me bastar
E vejo o quanto errado
Eu andei
Sinais e avisos
Em mim mesmo
Que ignorei
Me olhar
No meu caminho
Me aponta
Onde devo ir
Sem medo
De que um dia
Eu tenha que partir
Nada que eu disser
Sera capaz de traduzir
Tudo que ora sinto
Mas o que eu vi
É que é chegada a hora
De deixarmos ir
Todas nossas crenças
Que nos trazem dor
Que nos levam
A nos tiranizar
Em nome do amor
Incoerências mortas
Desde o nascer
Urge que a verdade
Venha a florescer
Destituindo mitos
De seus pedestais
Odes aos sopros
De vida, finitos
E mortais!